segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Flávio Dino liberou 45 milhões da Embratur para “Comunicação Digital”



Dos 320 milhões de reais torrados por Flávio Dino com propaganda e mídia na Embratur, 45 milhões foram para "empresas especializadas em Comunicação Digital", segundo documentos oficiais.

Não é de estranhar a quantidade de perfis nas redes sociais com tantos comentários exageradamente elogiosos ao presidente da Embratur e a quantidade de grupos e comunidades que fazem propaganda direta para o nome do comunista.

A rede foi formada desde que Dino tentou, sem sucesso, ser prefeito de São Luís, em 2008, com função de enxovalhar a administração do ex-prefeito João Castelo. Para as eleições deste ano, a tropa sob o cabresto dos dinistas de coturno mais alto já está em ação, desde 2012.

Recentemente, a própria assessora de Imprensa de Flávio Dino, Aline Louise, foi flagrada mentindo no site Maranhão da Gente (deles!) para tentar imputar culpa de omissão à Secretaria de Estado da Saúde, que prestava assistência ao rapaz que tentou salvar a menina Ana Clara do incêndio criminoso ao ônibus que foi atacado por marginais. Prepotente como o patrão, Louise culpou “a comunicação da oligarquia” e nem se esforçou para redigir uma declaração mais convincente.

O grupo também atua com a presença de “terroristas digitais”, com missão de detonar com comentários depreciativos todo e qualquer link onde esteja postado algo positivo sobre o secretário de Infraestrutura Luis Fernando Silva. Qualquer um pode fazer o teste. Basta postar o nome Luis Fernando nos mais remotos ambientes da web para surgir uma enxurrada de blasfêmias e termos chulos. Mas a tropa de choque tem encontrado dificuldades para contestar a maior das virtudes do ex-prefeito de São José de Ribamar, a de ser trabalhador, qualidade que não há marqueteiro capaz de associar a Flávio Dino.

Dino liberou 45 milhões para o que justificou como "comunicação digital". Muito dinheiro público. Na edição de ontem (26) o Jornal Pequeno tentou até justificar, afirmando que a Embratur havia criado uma “plataforma digital”, a Brasil Home, “cujo objetivo é demonstrar ao estrangeiro todas as experiências que ele pode viver ao visitar o país”. Essa dinheirama tem servido para muito burro pastar e postar. Verba pública utilizada para uma campanha eleitoral antecipada e ilegal. É assim que o conhecedor das leis e ex-juiz federal faz política.

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