Milícia que elegeu Edivaldo Holanda Júnior volta a atuar nas Eleições 2014

Já deve ter caído no esquecimento da maioria da população a “Milícia
36”, denunciada pouco antes do segundo turno das eleições municipais de
2012, por meio de imagens de celulares vazadas para o canal YouTube. As
imagens mostravam um tal “Comitê Militar”, com a presença do então
candidato a prefeito Edivaldo Holanda Júnior.



O conteúdo impressionava por exibir declarações de um grupo de
militares, bombeiros e agentes de segurança, afirmando que aquele era um
“comitê diferenciado dos outros comitês”, com uma “missão árdua que não
poderia ser revelada”, segundo as gravações. Houve, inclusive um
depoimento garantindo que iria ser utilizada “tática militar mais
violenta do que a usada para matar Bin Laden”. No vídeo aparece um
personagem conhecido sempre que os militares organizam motins, o
sargento Jean Marry, declaradamente de oposição ao Governo.



O que pouca gente deu atenção era o fato de que a “Milícia 36” não era
apenas uma organização montada para atuar apenas nas eleições para a
Prefeitura de São Luís, mas estruturada para atender a um projeto maor.
Palavras de ordem exibidas na gravação demonstravam o plano: “libertar o
Maranhão e o Estado” e “para “salvar o Maranhão”. Um depoimento
afirmava, em clara referência à eleição de Flávio Dino: “Nós sabemos
qual o projeto nós temos para 2014”.



Estes “agentes” estão infiltrados em várias organizações. Não é por
acaso que blogueiros da oposição chegaram a “prever” ou mesmo “avisar”
dos ataques de bandidos nesta crise do sistema prisional, como John
Cutrim, citado no Blog do Marco Aurélio Deça. A prova de uma ação
conjunta, orquestrada para favorecer Flávio Dino e ameaçar a
governabilidade do Maranhão está nas próprias postagens de Cutrim,
relembradas por Deça: “Amigos da Polícia Militar nos informaram que
bandidos podem aprontar neste domingo ou nos próximos dias em São Luís,
em represália à ação da PM onde, na noite de ontem, um membro do Bonde
foi morto”. Amigos?



A Milícia 36 está de volta e a sua presença demonstra que vão ser
utilizados métodos nada tradicionais, em eleições, para eleger o chefão
do Comunismo do Beco da Bosta. Na teoria Flávio Dino evoca o “Estado de
Direito”, mas às escondidas faz política fora da lei, com fanatismo,
violência e infiltrando “agentes” em organizações militares.deu no http://blogdoseuriba.blogspot.com.br/2014/01/2210tarde-denuncia-milicia-36.html